Com a ajuda de Will, não foi preciso muito esforço para abrir a porta e entrar, mesmo ela sendo pesada e feita de pedra. Dentro da Pirâmide, a luz chegava por aberturas laterais que iluminavam o único e gigantesco salão. E para a surpresa do Astronauta, todo o espaço era ocupado somente por estantes, do chão ao teto, repletas de livros - muitos livros!

– Minha nossa! – exclamou o Astronauta – Will, escaneie a área, veja se encontra algo que possa ajudar a saber onde estamos… 

– Há uma prateleira, onze metros à sua esquerda, senhor, com um livro categorizado em nosso idioma.

– Só pode ser brincadeira… – pensou o Astronauta ao chegar no ponto indicado. Como, em um lugar tão distante, livros poderiam tratar do seu mundo, em seu idioma? Apanhou o exemplar; abriu. Sentou-se, sem rodeio nenhum, no chão, e passou a ler a história, creditada, simplesmente, a um tal de “Jizu 347”.