Na Floresta Alienígena
O lugar guardava muitas semelhanças com a Terra, mas com algumas peculiaridades: logo o Astronauta percebeu que, ao contrário daqui, as aves de lá não possuíam asas, nem penas, e preferiam o chão, enquanto répteis voavam emplumados por todo lado, parecendo dragões ou dinossauros alados em miniatura.
– Se Deus não dá asas à cobra, aqui esqueceu de contar a elas…
– Devo simular uma risada, senhor?
– Tente reduzir seus níveis de sarcasmo, Will.
– Isso só é possível nos filmes, senhor. Minha programação…
– Silêncio! – interrompeu o Astronauta – Tem alguma coisa ali…
Caminhou driblando a mata fechada e saltando sobre pedras e raízes rasteiras abriu uma clareira, encontrando uma pirâmide do tamanho de um edifício. “Eis o primeiro sinal de vida inteligente”, disse, indo em direção à entrada do monumento: uma porta onde se observava, para o espanto do Astronauta, desenhos variados de diversos seres, entre eles, seres humanos…
